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Incorpore economia circular no mercado imobiliário

  • Foto do escritor: Comunicação - Esther Feola
    Comunicação - Esther Feola
  • há 2 dias
  • 4 min de leitura

Sustentabilidade já é critério de escolha. Aplique os princípios da economia circular no mercado imobiliário para agregar valor, vender com propósito e atrair compradores mais conscientes.


economia circular no mercado imobiliário

A sustentabilidade deixou de ser um atributo aspiracional para se tornar critério de escolha real em decisões de compra. Esse movimento atinge com força o setor imobiliário, que vem sendo pressionado a repensar não apenas seus métodos construtivos, mas também o próprio conceito de valor do imóvel. A economia circular no mercado imobiliário surge como um eixo estratégico capaz de redefinir essa lógica — uma alternativa concreta à velha fórmula linear de extrair, construir, vender e descartar.


Não se trata apenas de reduzir impactos ambientais, mas de reestruturar todo o ciclo de vida de um empreendimento com base em reaproveitamento, durabilidade, transformação e inteligência na gestão de recursos. Esse pensamento sistêmico altera profundamente o modo como o imóvel é projetado, comercializado e percebido por seus futuros moradores e investidores.


E é justamente nesse ponto que mora a grande oportunidade para corretores, incorporadoras e profissionais de vendas que desejam ir além do argumento tradicional de localização e acabamento.


Por que a circularidade se tornou um ativo comercial


A circularidade não é uma tendência. É uma virada de chave que responde diretamente às mudanças de comportamento do consumidor, às exigências dos órgãos reguladores e à crescente valorização de práticas ESG por parte de investidores.


A economia circular no mercado imobiliário traduz essas demandas em soluções palpáveis: da escolha de materiais recicláveis ao uso de componentes desmontáveis e reutilizáveis, da eficiência energética dos sistemas ao planejamento de longo prazo para reuso de estruturas.


Empreendimentos que aplicam esse modelo geram diferenciação real. Valem mais, demoram menos tempo para vender e dialogam com um público que está disposto a pagar mais por um produto que entrega impacto positivo. E o corretor que entende como traduzir isso em argumento de valor ganha vantagem competitiva relevante.


Sustentabilidade não é só uma pauta ambiental — é uma ferramenta de qualificação de vendas. Quando bem trabalhada, ativa emoções, constrói confiança e dá sentido à compra. Ela conecta o imóvel a algo maior do que ele mesmo: uma visão de futuro compartilhada entre marca, corretor e comprador.


Integração entre projeto, venda e pós-venda


O conceito de circularidade não se limita à obra. Ele precisa estar presente em todas as fases da jornada de venda. Um imóvel com atributos circulares exige que o corretor domine as soluções aplicadas, compreenda seus benefícios e saiba contar essa história de forma autêntica.


Isso inclui, por exemplo, destacar o uso de madeira de reflorestamento certificada, o sistema de captação e reaproveitamento de água da chuva, a modularidade de ambientes internos ou a lógica de manutenção facilitada para prolongar a vida útil dos acabamentos.


Na prática, o discurso comercial se torna mais técnico, mais profundo e mais conectado ao que realmente importa para o comprador: segurança, durabilidade, economia, propósito. O pós-venda também se beneficia, uma vez que a redução de custos com energia, manutenção e descarte cria uma experiência positiva de uso que reforça a reputação da marca e alimenta futuras indicações.


Esse ciclo virtuoso — pensar, construir, vender e manter com inteligência circular — transforma a lógica de mercado e cria um novo tipo de ativo imobiliário: aquele que é resiliente, adaptável e desejado mesmo com o passar dos anos.


Como preparar a equipe comercial para vender circularidade


A adoção de práticas sustentáveis não basta por si só. É preciso que toda a estrutura comercial esteja preparada para tangibilizar o conceito junto ao cliente. Isso começa com a capacitação dos corretores, que devem dominar não apenas os atributos técnicos, mas principalmente a forma de conectá-los a desejos reais do comprador.


Vender economia circular no mercado imobiliário é muito diferente de listar itens sustentáveis como um checklist. Trata-se de transformar cada diferencial em benefício direto. Não se fala apenas que o edifício tem painéis solares — mostra-se quanto o morador pode economizar por ano.


Não basta dizer que o projeto é modular — é preciso explicar como isso permite adaptar o imóvel ao longo da vida sem grandes reformas ou desperdícios. Não se menciona a reutilização de materiais por protocolo — evidencia-se o impacto disso na durabilidade da estrutura e no valor de revenda futura.


Esse tipo de abordagem exige domínio conceitual, treino em storytelling e alinhamento entre marketing, engenharia e vendas. Quando todos os elos da cadeia falam a mesma linguagem, o valor da circularidade se multiplica.


O comprador mudou — e a lógica de valorização também


O que era diferencial virou exigência. O comprador de hoje — especialmente nas faixas média e alta — não quer apenas um imóvel bonito. Ele quer saber como aquele produto se posiciona frente ao futuro, à responsabilidade social da incorporadora e à sua própria jornada de vida.


A economia circular responde diretamente a esses anseios. Um projeto que prevê reuso de materiais, baixo impacto ambiental e flexibilidade de uso atende a uma geração que valoriza autenticidade, coerência e inteligência nas escolhas.


Quem vende imóveis precisa compreender essa mudança. Não se trata de fazer um discurso verde genérico, e sim de assumir uma postura consultiva que entende o que o cliente busca e mostra como o imóvel se conecta a esses valores.


Economia circular no mercado imobiliário


A economia circular no mercado imobiliário não é mais um conceito de nicho. Ela define os rumos de um setor que precisa entregar não apenas imóveis, mas soluções integradas, conscientes e duradouras. Incorporadoras que investem em circularidade saem na frente.


Corretores que sabem traduzir esses atributos em argumentos de valor constroem autoridade e vendem com mais eficiência.

Sustentabilidade, quando real, não é custo. É estratégia de diferenciação, posicionamento e valorização. Cabe à equipe de vendas fazer essa ponte entre projeto e desejo, técnica e propósito, impacto e resultado.


Num mercado onde o cliente já não se contenta com o básico, circularidade bem aplicada é mais do que vantagem competitiva — é o novo padrão de excelência. E quem souber vender isso com profundidade e autenticidade vai liderar as decisões de compra nos próximos anos.


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