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Clubes de moradia no mercado imobiliário: tendência em alta

  • Foto do escritor: Comunicação - Esther Feola
    Comunicação - Esther Feola
  • 17 de nov.
  • 4 min de leitura

Os clubes de moradia no mercado imobiliário oferecem mobilidade, acesso e liberdade para viver em diferentes imóveis, cidades ou países, sem as amarras da posse.


clubes de moradia no mercado imobiliário

O conceito de posse vem sendo desafiado em praticamente todos os setores da economia. E no mercado imobiliário não é diferente. Os clubes de moradia estão surgindo como uma resposta sofisticada, inteligente e alinhada às novas demandas de quem busca liberdade, flexibilidade e acesso a experiências de vida que vão muito além da ideia tradicional de ter um imóvel fixo.


Essa nova lógica de morar reflete uma transformação profunda no comportamento do consumidor. O imóvel deixa de ser apenas um bem patrimonial e passa a ser um serviço, uma experiência, uma possibilidade de viver onde, quando e como quiser.


A economia compartilhada, que já revolucionou setores como transporte, hospedagem e mobilidade, agora molda uma nova geração de negócios imobiliários.


Entendendo o conceito de clubes de moradia


Os clubes de moradia no mercado imobiliário são modelos baseados no compartilhamento de propriedades, por meio de cotas, assinaturas ou acesso por tempo determinado. Quem adere ao clube não está adquirindo um imóvel específico, mas sim o direito de usufruir uma rede de residências, em diferentes locais, com padrões elevados de qualidade, conforto e serviços.


Esse modelo permite que o morador transite entre diferentes cidades, bairros ou até países, utilizando imóveis de alto padrão, sem carregar os custos e responsabilidades tradicionais da compra, manutenção, impostos ou administração de um imóvel próprio.


É uma proposta que combina mobilidade, praticidade e uma nova forma de encarar o que significa “ter um lar”. Para muitos, essa é uma solução que libera capital, permite maior liberdade geográfica e, ao mesmo tempo, oferece acesso a uma vida com mais experiências, diversidade e conexão com comunidades diferentes.


As forças que impulsionam os clubes de moradia


O crescimento desse modelo não acontece por acaso. Ele é resultado de uma convergência de fatores culturais, econômicos e tecnológicos que vêm moldando o comportamento de consumo em diversas áreas.


Entre os principais motores dessa tendência estão:


  • Mudança de Prioridades: Pessoas priorizam experiências em vez de posses. A casa deixa de ser um fim e passa a ser um meio para viver melhor, com mais flexibilidade e menos amarras.


  • Trabalho Remoto e Nômades Digitais: Com a consolidação do trabalho remoto, muitas famílias e profissionais adotaram estilos de vida nômades ou sem residência fixa, vivendo por temporadas em diferentes locais.


  • Economia Compartilhada Consolidada: Plataformas como Airbnb, Uber e coworkings educaram o mercado sobre os benefícios do compartilhamento. Isso abriu espaço para que o conceito fosse expandido para a moradia.


  • Sustentabilidade Financeira: A adesão a um clube permite acessar imóveis de alto padrão sem a necessidade de imobilizar grandes volumes de capital. O dinheiro fica livre para investimentos, negócios ou experiências.


  • Valorização do Tempo: Redução de burocracia, manutenção e preocupações típicas de quem é proprietário, liberando tempo e energia para o que realmente importa.


Impacto no mercado imobiliário e na atuação dos corretores


Os clubes de moradia no mercado imobiliário estão redefinindo não só a experiência dos moradores, mas também a dinâmica dos negócios para investidores, incorporadoras e corretores.


Corretores que compreendem esse movimento deixam de ser apenas intermediadores de compra e venda. Passam a ser consultores de estilo de vida, de investimentos inteligentes e de experiências de moradia.


A venda não é mais sobre “metragem quadrada”, localização ou número de suítes. É sobre como oferecer aos clientes liberdade, mobilidade, conforto e acesso a uma vida mais dinâmica e personalizada.


Esse profissional precisa estar preparado para orientar clientes sobre:


  • Como funciona a adesão aos clubes;


  • Quais os modelos financeiros (assinatura, cota, fração ou pay-per-use);


  • Quais são as vantagens tributárias, operacionais e patrimoniais desse modelo;


  • Quais os riscos e como mitigá-los;


  • Quais perfis de imóveis estão dentro dessas redes (padrões de luxo, casas de campo, apartamentos urbanos, residências em destinos turísticos, etc.).


Desafios e oportunidades para o setor


Naturalmente, esse modelo traz desafios importantes para os players do mercado. A regulamentação da multipropriedade, os contratos de uso, as questões jurídicas envolvendo cessão de direitos e responsabilidades são tópicos que exigem domínio técnico e atualização constante.


Por outro lado, as oportunidades são imensas. Incorporadoras podem ampliar seu portfólio, criando produtos híbridos que mesclam venda tradicional, multipropriedade e adesão a clubes. Investidores encontram modelos com alta liquidez, rentabilidade e menor exposição a riscos de vacância.


Corretores que se especializam nesse segmento passam a operar com tickets médios mais altos, ciclos de venda mais curtos e uma base de clientes que valoriza atendimento consultivo e especializado.


Clubes de moradia no mercado imobiliário


O surgimento dos clubes de moradia no mercado imobiliário sinaliza uma transformação profunda e irreversível. Morar deixa de ser sinônimo de fixação e se conecta diretamente ao conceito de viver. Uma vida mais fluida, dinâmica, onde o lar é onde você decide estar, por quanto tempo quiser, na companhia das experiências que escolhe viver.


Essa transformação não substitui o mercado tradicional, mas adiciona uma nova camada de possibilidades. Famílias, casais, executivos, nômades digitais e investidores passam a enxergar moradia como serviço, acesso e liberdade — e não apenas como patrimônio físico.


Corretores, investidores e empresas que souberem decifrar essa lógica estarão posicionados, não apenas para vender imóveis, mas para vender uma nova forma de viver.


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